O Governo Federal anuncia uma bolsa de estudos para estimular jovens a ingressar na carreira de professores nas áreas de exatas e biológicas.
Batizado de "Quero ser cientista, quero ser professor", o programa oferece R$150,00 aos alunos de escola pública que participem de iniciação científica. Mais uma tentativa de conseguir interessados em lecionar. Isso escancara a falência do magistério, que expulsa os intelectuais e acaricia um número ínfimo de jovens: os idealistas ou aqueles que apenas querem um diploma.
A bolsa criada pelo ministro Aloizio Mercadante revela, portanto, mais uma gigantesca inversão de valores. No lugar de investir em educação e resgatar o apelo do magistério como profissão de qualidade, paga-se para quem se dispuser a "descascar o abacaxi".
Todas as nações desenvolvidas, sem exceção, investem pesadamente na educação e nos educadores. Um povo só se desenvolve e deixa de ser mão de obra barata nas relações internacionais pelo conhecimento e pela educação.
Quando a profissão de professor voltar a ser bem paga e respeitada não vão faltar interessados em fazer carreira.
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Caríssimos, nós professores temos que conscientizar nossos alunos da importância de nossa profissão para a sociedade de um modo geral, pois como nos diz Emanuel Kant: O homem é aquilo que a educação faz dele.
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